terça-feira, 28 de março de 2017

Fé e Ciência.




Não há ciência moderna sem o Cristianismo. Veja porque!


                        roger-bacon-statue
Roger Bacon


 Por Sarah Salviander

Quantas vezes é que ouvimos dizer que o Cristianismo não é compatível com a ciência?
Da próxima vez que alguém disser isso, mostrem-lhe a lista de Cristãos dentro do mundo da ciência e da tecnologia, e perguntem-lhe como foi possível que tantos Cristãos tenham feito tantas contribuições para a ciência e para a tecnologia, apesar dessa incompatibilidade:
John Philoponus

Bede the Venerable

Rabanus Maurus
Leo the Mathematician
Hunayn ibn Ishaq
Pope Sylvester II
Hermann of Reichenau
Hugh of Saint Victor
William of Conches
Hildegard of Bingen
Robert Grosseteste
Pope John XXI
Albertus Magnus
Roger Bacon
Theodoric of Freiberg
Thomas Bradwardine
William of Ockham
Jean Buridan
Nicephorus Gregoras
Nicole Oresme
Nicholas of Cusa
Otto Brunfels
Nicolaus Copernicus
Michael Servetus
Michael Stifel
William Turner
Ignazio Danti
Giordano Bruno
Bartholomaeus Pitiscus
John Napier
Johannes Kepler
Galileo Galilei
Laurentius Gothus
Marin Mersenne
René Descartes
Pierre Gassendi
Anton Maria of Rheita
Blaise Pascal
Isaac Barrow
Juan Lobkowitz
Seth Ward
Robert Boyle
John Wallis
John Ray
Gottfried Leibniz
Isaac Newton
Colin Maclaurin
Stephen Hales
Thomas Bayes
Firmin Abauzit
Emanuel Swedenborg
Carolus Linnaeus
Leonhard Euler
Maria Gaetana Agnesi
Joseph Priestley
Isaac Milner
Samuel Vince
Linthus Gregory
Bernhard Bolzano
William Buckland
Agustin-Louis Cauchy
Lars Levi Læstadius
George Boole
Edward Hitchcock
William Whewell
Michael Faraday
Charles Babbage
Adam Sedgwick
Temple Chevallier
John Bachman
Robert Main
James Clerk Maxwell
Andrew Pritchard
Arnold Henry Guyot
Gregor Mendel
Philip Henry Gosse
Asa Gray
Francesco Faà di Bruno
Julian Tenison Woods
James Prescott Joule
Heinrich Hertz
James Dwight Dana
Louis Pasteur
George Jackson Mivart
Armand David
George Stokes
George Salmon
Henry Baker Tristram
Lord Kelvin
Pierre Duhem
Georg Cantor
Henrietta Swan Leavitt
Dmitri Egorov
Mihajlo Idvorski Pupin
Pavel Florensky
Agnes Giberne
J. J. Thomson *
John Ambrose Fleming
Max Planck *
Edward Arthur Milne
Robert Millikan
Charles Stine
E. T. Whittaker
Arthur Compton *
Ronald Fisher
Georges Lemaître
Otto Hahn *
David Lack
Charles Coulson
George R. Price
Theodosius Dobzhansky
Werner Heisenberg
Michael Polanyi
Henry Eyring
Sewall Wright
William G. Pollard
Aldert van der Ziel
Mary Celine Fasenmyer
John Eccles *
Carlos Chagas Filho
Sir Robert Boyd
Richard Smalley *
Mariano Artigas
Arthur Peacocke
C. F. von Weizsäcker
Stanley Jaki
Allan Sandage
Charles Hard Townes *
Ian Barbour
Freeman Dyson
Richard H. Bube
Antonino Zichichi
John Polkinghorne
Owen Gingerich
John T. Houghton
Russell Stannard
R. J. Berry
Gerhard Ertl *
Michal Heller
Robert Griffiths
Ghilean Prance
Donald Knuth
George Frances Rayner Ellis
Colin Humphreys
John Suppe
Eric Priest
Christopher Isham
Henry F. Schaefer, III
Joel Primack
Robert T. Bakker
Joan Roughgarden
William D. Philips *
Kenneth R. Miller
Francis Collins
Noella Marcillino
Simon Conway Morris
John D. Barrow
Denis Alexander
Don Page
Stephen Barr
Brian Kobilka *
Karl W. Giberson
Martin Nowak
John Lennox
Jennifer Wiseman
Ard Louis
Larry Wall
Justin L. Barrett

(Os nomes seguidos por um * são aqueles que receberam um prémio Nobel)
Não se esqueçam de salientar que foi Roger Bacon, um monge Franciscano, quem avançou com o método científico, e, desde logo, foi o primeiro cientista moderno. Se por acaso o crítico tiver alguma resposta a isto, é bem provável que essa resposta nada mais seja que um agitar de mãos, seguida da alegação de que a fé Cristã destes cientistas de maneira nenhuma está relacionada com o seu sucesso científico.
Claro que isto está bem longe da verdade, e embora não seja nada de surpreendente que um critico do Cristianismo seja ignorante tanto da lista de cima, como do papel do Cristanismo no desenvolvimento da ciência moderna, é bastante surpreendente – pelo menos para mim – que os Cristãos também estejam em larga parte ignorantes em relação a estes factos.
Quando eu mostrei pela primeira vez esta lista a uma audiência Cristã durante uma das minhas palestras, sentiu-se um sobressalto audível. A maior parte dos Cristãos não só não está ciente de que alegação duma incompatibilidade é falsa, como também não estão cientes de que a longa lista de Cristãos do mundo da ciência e da tecnologia é um testemunho para o fato da ciência moderna ser um produto direto da fé Cristã.
Volto a afirmar: não só a ciência é totalmente compatível com o Cristianismo, como é muito pouco provável que viéssemos a ter a ciência moderna sem o Cristianismo. Poderiam-se escrever volumes inteiros em relação a este tópico, mas a alegação depende essencialmente de duas crenças. A ciência moderna nunca poderia existir sem:
1. A noção contra-intuitiva do tempo linear, algo que foi inferido a partir da Bíblia por parte de Santo Agostinho durante o 4º século.
2. A crença numa criação deliberada e cognoscível por parte dum Ser Racional (gênesis1, Salmo 19, Provérbios 8:22-24, Romanos 1:20, e muitas outras passagens).
C. S. Lewis, na sua crítica à racionalidade ateísta com o nome “The Case for Christianity”, explicou as coisas desta maneira:
Suponhamos que não há uma inteligência e uma mente criativa por trás do universo. Se isto é verdade, então ninguém criou o meu cérebro com o propósito de pensar. O que acontece é que quando os átomos dentro do meu crânio se organizam duma certa forma (por motivos físicos ou químicos), isso, como consequência, dá-me uma sensação que eu chamo de “pensamento”.
Mas se isto é assim, como é que eu posso confiar na veracidade dos meus próprios pensamentos? É como eu agitar um jarro e leite e esperar que o mesmo, depois de derramado no chão, desenhe uma mapa de Londres. A menos que eu acredite em Deus, não posso acreditar no pensamento.
Usando termos atuais, a isto dá-se o nome de “cérebro de Boltzmann”, que diz de modo efetivo que, na ausência duma força criativa consciente, é estatisticamente muito mais provável que nós nada mais sejamos que um cérebro dentro duma cuba, a alucinar estas experiências, do que habitarmos de fato num universo altamente organizado.
Dito de outra forma, tu tens que ter fé de que as nossas percepções e os nossos pensamentos estão a refletir de forma correta a realidade que opera segundo regras não-arbitrárias e cognoscíveis. Isto é-nos garantido com o Cristianismo, mas não há motivo para não acreditar no contrario se por acaso não se acredita numa força consciente criativa e racional por trás do universo.
Embora possa ser alegado, em princípio, que o ponto que se segue não é absolutamente necessário para o desenvolvimento da ciência moderna, ele desempenhou, mesmo assim, um papel importante:
3. Crença de que temos que testar todas as coisas (1 Tess 5:21), e que temos que estudar o mundo natural para que possamos entender melhor o caráter e o propósito de Deus (Salmo 19, Romanos 1:20).
Esta ideia definiu o cientista do século 17, e em muitos casos, os cientistas eram também teólogos. Pessoalmente, acho muito difícil que a ciência moderna pudesse ter emergido sem este terceiro princípio, mas vou guardar isso para outro post.
Uma das grandes conquistas do ateísmo moderno foi o de divorciar os Cristãos do seu legado científico. A ciência moderna é uma das maiores façanhas da civilização Ocidental, construída sobre o fundamento da fé, da crença e do propósito Cristão. Mas quantos Cristãos é que estão cientes disto?
Em vez que colocarem em causa a fonte, muitos Cristãos aceitaram passivamente a mentira de que o Cristianismo e a ciência são incompatíveis. Este é o erro clássico de aceitar o enquadramento do adversário. Os Cristãos têm que rejeitar este enquadramento e educarem-se a eles mesmos em relação à história da sua fé e o papel colossal que ela desempenhou no desenvolvimento da ciência moderna.
Fonte: http://bit.ly/2fqtDuq

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